Esclarecimento à ocorrência da Ementa de 17 de Março 2025

Estimados Encarregados de Educação,

Apesar de não termos tido queixas relativamente à ementa em questão, “omelete no forno com massa cotovelos, salada de alface tomate e cenoura” cumpre-nos divulgar o esclarecimento que foi endereçado ao Município pela empresa de restauração responsável pelas refeições dos nossos alunos e vossos educandos.

Agradecemos a V.ª atenção e leitura atenta do mesmo.

“No seguimento da ocorrência do dia 17 de Março pp em algumas escolas do Município de Guimarães, cujas refeições são servidas pela Uniself, vimos pelo presente contextualizar a ocorrência, assim como comunicar as medidas que foram implementadas.

Em primeiro lugar cumpre-nos apresentar as nossas desculpas pela situação verificada e pela sua repercussão, em nada condizente com a consistência, empenho e qualidade de trabalho e de serviço usual nas nossas equipas.

A refeição constou de “omolete no forno com massa cotovelos, alface, tomate e cenoura”.  As reclamações surgidas focaram-se no facto de a omolete, em determinadas escolas, apresentar uma cor esverdeada. Este incidente, apesar de não constituir um perigo de segurança alimentar, não é agradável visualmente para o consumidor, pelo que lamentamos o sucedido, principalmente pelo facto de terem sido fornecidas refeições, que não deveriam ter sido colocadas na linha de self-service.

A coloração esverdeada da omolete acontece quando há exposição prolongada ao calor na estufa ou no banho-maria no período de abertura do refeitório, podendo acontecer também com uma cozedura excessiva do ovo, como é o exemplo do ovo em natureza cozido. Esta alteração é de natureza química, mas sem qualquer produção de produtos tóxicos ou que acarretem perigo para a saúde. Ocorre pela reação do enxofre da gema com o ferro da clara, formando o sulfeto de ferro que concede uma cor acizentada ou esverdeada ao ovo, sensorialmente indesejável.

No que respeita às acções tomadas, informamos que serão as seguintes:

  • Propomos a reformulação deste tipo de prato no plano de ementas;
  • Junto das nossas equipas, iremos proceder a um reforço dos procedimentos previstos no nosso Manual de Higiene e segurança Alimentar, designadamente do processo de validação e liberação da refeição, assim como o período máximo de exposição das refeições contendo ovo na linha de self-servive.

Factualmente, a ocorrência deveu-se em grande parte à falta de tomada de decisão imediata do responsável de cada unidade de restauração colectiva – talvez por alguma inexperiência neste tipo de refeição – que não deveriam ter servido a refeição, mas sim alertado os seus superiores hierárquicos e aguardando instruções de como proceder.

Acreditamos, contudo, que as equipas são responsáveis e cumpridoras dos procedimentos, e disso são prova os longos anos em que prestamos o serviço de refeições no Município de Guimarães, com zelo e qualidade, mas que foram incapazes de tomar a melhor e certa decisão quando confrontadas com a urgência do serviço de refeições.

Encontramo-nos inteiramente ao dispor para prestar os esclarecimentos adicionais necessários.

Cumprimentos,

Helena Ávila
Directora
Direcção da Qualidade

Nutricionista Especialista em Alimentação Colectiva, 0014 N

UNISELF – Sociedade de Restaurantes Públicos e Privados, S.A.
Rua de S. Gens, 3380 – N, 1º
4460-409 Senhora da Hora | Portugal
Tel. +351 229 577 590 | Fax +351 229 577 599

O Papel das Redes Sociais na Escola: Entre a Divulgação Positiva e os Riscos da Exposição Indevida

Vivemos numa era em que a comunicação digital se tornou uma extensão natural da nossa vida quotidiana. As redes sociais, em particular, assumiram um papel preponderante na forma como nos relacionamos, partilhamos informação e promovemos ideias. No contexto escolar, estas plataformas digitais ganharam terreno como ferramentas valiosas para a disseminação de atividades pedagógicas, culturais e sociais desenvolvidas no seio das comunidades educativas. No entanto, nem tudo são benefícios: quando mal utilizadas, as redes sociais podem ser palco de mal-entendidos, conflitos e até de situações mais graves, que comprometem a harmonia e o bom funcionamento da escola.

O lado positivo: promover, partilhar e envolver

A escola, enquanto espaço de aprendizagem e formação integral, realiza diariamente um vasto leque de atividades que extravasam os muros da sala de aula. Projetos interdisciplinares, campanhas solidárias e de sensibilização, iniciativas ecológicas, concursos, visitas de estudo e exposições são apenas alguns exemplos de boas práticas que, quando divulgadas nas redes sociais, alcançam uma visibilidade amplificada.

As páginas institucionais das escolas no Facebook, Instagram, YouTube e outras plataformas permitem dar a conhecer à comunidade envolvente – pais, encarregados de educação, antigos alunos, parceiros locais e até ao público em geral – as boas práticas e a dinâmica que se vive nos estabelecimentos de ensino. Este tipo de comunicação contribui para a valorização do trabalho realizado pelos alunos e professores, para o reforço do sentimento de pertença à comunidade educativa, para a criação de uma imagem positiva da escola junto da sociedade, para o envolvimento de famílias e parceiros institucionais nas atividades escolares e para a motivação dos alunos ao verem o seu esforço reconhecido publicamente.

Além disso, as redes sociais são também canais eficazes para divulgar informações úteis, como datas de reuniões, inscrições em atividades extracurriculares, concursos ou eventos abertos à comunidade. Esta comunicação, em tempo real, facilita o acesso à informação, promove a transparência e reforça os laços entre todos os que fazem parte da vida escolar.

O potencial pedagógico das redes sociais

Outro aspeto relevante é o potencial pedagógico das redes sociais. Quando bem integradas no processo de ensino-aprendizagem, estas ferramentas podem ser utilizadas para desenvolver competências digitais, estimular a criatividade e fomentar o pensamento crítico. Por exemplo, a criação de blogues, páginas de projetos ou canais educativos pode ser uma excelente forma de trabalhar a expressão escrita, a organização de ideias, a análise de fontes e a cidadania digital.

Em projetos de turma ou clubes escolares, os alunos podem participar na produção de conteúdos para as redes sociais da escola, desenvolvendo competências transversais como o trabalho em equipa, a gestão de tempo, o design gráfico ou a edição de vídeo. Esta participação ativa promove o protagonismo juvenil e prepara os estudantes para um mundo cada vez mais digital.

A face oculta: riscos e desafios

Apesar de todas as potencialidades, o uso das redes sociais na escola não está isento de riscos. Quando os conteúdos partilhados escapam ao controlo institucional ou quando as redes são utilizadas para fins menos nobres, podem surgir problemas sérios, com impacto direto no ambiente escolar.

Um dos principais perigos reside na utilização indevida das redes sociais por membros da comunidade educativa, seja por alunos, pais ou até profissionais da educação. Em certos casos, surgem publicações que, sob o pretexto de “denúncia” ou “opinião pessoal”, expõem situações internas da escola, criticam docentes, funcionários ou colegas, sem recurso a canais formais e sem garantias de imparcialidade. Estas publicações, frequentemente emotivas ou mal fundamentadas, podem gerar conflitos desnecessários e desinformação, danificar a reputação de pessoas ou da própria escola, encorajar comportamentos desrespeitosos entre os alunos, instaurar um clima de desconfiança entre os diferentes intervenientes.

É importante salientar que, numa comunidade educativa, existem canais próprios para a resolução de problemas, nomeadamente os conselhos de turma, reuniões de pais e a direção da escola. Quando se opta por expor situações nas redes sociais, muitas vezes sem contexto ou contraditório, está-se a contribuir para a degradação da confiança institucional e do respeito mútuo, valores fundamentais na educação.

O papel da escola na educação digital

Perante este cenário, torna-se evidente que a escola deve assumir um papel ativo na educação para a cidadania digital. Isto implica formar os alunos (e, quando possível, também os pais) para uma utilização responsável, crítica e ética das redes sociais. Tal formação pode ser integrada em disciplinas como Cidadania e Desenvolvimento, ou surgir no âmbito de projetos transversais e campanhas de sensibilização.

Alguns temas que devem ser abordados com regularidade são o impacto da pegada digital e da reputação online, a verificação de fontes e combate à desinformação, o respeito pela privacidade e pelo direito à imagem, a importância do discurso respeitoso e da empatia nas interações online e as consequências legais de comportamentos como difamação, partilha indevida de conteúdos ou ameaças.

Conclusão: um equilíbrio necessário

As redes sociais são uma realidade incontornável do nosso tempo. Na escola, podem ser um instrumento de grande valor para divulgar atividades, motivar alunos, envolver a comunidade e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. No entanto, também trazem riscos que não podem ser ignorados.

Cabe à escola, enquanto instituição formadora, promover um uso consciente, responsável e seguro destas plataformas, estabelecendo regras claras para a sua utilização e apostando na literacia digital como competência essencial para o século XXI. Só assim será possível aproveitar o melhor que as redes sociais têm para oferecer, evitando os perigos que surgem quando a sua utilização foge aos parâmetros do respeito, da ética e da verdade.

Em suma, as redes sociais na escola podem ser tanto pontes de comunicação e valorização, como armadilhas de conflito e desinformação. O desafio está em encontrar o ponto de equilíbrio – e esse caminho passa inevitavelmente pela educação.

Artigo de Opinião | Artur da Silva Monteiro (Diretor do AEAMC)

Comemoração do Carnaval | EB de Deserto

Ao longo da semana, fomos decorando a nossa escola para a festa mais colorida e vibrante do ano: o carnaval! Depois, no dia 28 de fevereiro, as ruas de Sto. Tirso de Prazins ganharam mais vida, alegria e cor, com as crianças da EB de Deserto a desfilarem com as suas vistosas fantasias, encarnando as mais variadas personagens, ao sabor da folia do entrudo e do imaginário infantil.

PROJETO MEGA DISTRITAL | Alunos apurados para a Fase Nacional

Realizou-se no passado dia 28 de fevereiro, o Projeto Mega Distrital (Mega Sprinter-

Velocidade 40m); (Mega Salto – Salto em comprimento); (MegaKm-Resistência 1000m) e o Mega Lançamento (Lançamento do Vortex), na Pista de Atletismo do Estádio 1º de maio em Braga. Estiveram presentes 18 alunos e 3 professores.

Destaque para o 1º lugar alcançado pelo aluno Dinis Ribeiro do 7.ºA no Mega

Lançamento (Lançamento do Vortex), para o 2º lugar alcançado pelo aluna Mafalda Peixoto do7ºE, no Mega Lançamento (Lançamento do Vortex) e para o 3º lugar alcançado pelo aluno Gabriel Martins do 8ºF, no Mega Km (corrida de resistência 1000m) e para o 6º lugar alcançado pelo aluno Marco Mendes, do 8ºB na final do Mega Sprinter (corrida de velocidade 40m).

O aluno Dinis Ribeiro do 7ºA, está selecionado para representar a CLD de Braga na fase Nacional, que se vai realizar nos dias 28 e 29 de março nas Caldas da Rainha.

VITÓRIA VIEIRA E NÚRIA SILVA-5ºB; MARIA MAGALHÃES E GABRIEL BESSA-5ºA; SANTIAGO LOPES-5ºF; LARA MARTINS e NÚRIA SILVA do 6ºB; DINIS LOPES, PEDRO AFONSO, MAFALDA PEIXOTO E FRANCISCA TEIXEIRA-7ºE; DIANA FERREIRA e MARCO MENDES-8ºB; GABRIEL MARTINS-8ºF; MARGARIDA SILVA-8ºC; FILIPE FREITAS-9ºF; AFONSO CARVALHO-5ºE; MARTIM FERNANDES-8ºE; DINIS GOMES DO 5ºD DINIS RIBEIRO DO 7ºA.

PROFESSORES ACOMPANHANTES: HELENA LOBO; LUÍS ALMENDRA e TÂNIA LEÃO.

Comemoração do Carnaval na EB de Ponte

Na manhã de sexta-feira, dia 28 de fevereiro, os alunos da Escola Básica de Ponte participaram no já tradicional desfile de Carnaval, levando cor e alegria às ruas da freguesia. Fantasiados com criatividade, desfilaram até à junta de freguesia e à escola sede, onde foram recebidos com entusiasmo pela comunidade escolar e local.

A Associação de pais também teve um papel fundamental na celebração, com a colaboração na decoração e na dinamização do baile, tornando o ambiente mais festivo. O evento, repleto de música e animação, reforçou o espírito carnavalesco e a união entre alunos, professores, familiares e a comunidade.

Eleição da Mesa da Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens

No dia 12 de fevereiro de 2025, uma delegação do Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso, de Ponte, esteve presente na Casa de Juventude, em Braga, para participar na reunião de eleição da Mesa da Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens. Entre os representantes, destacou-se a participação da aluna Maria Bela Oliveira Ferreira, do 9.ºE, que evidenciou um desempenho notável, demonstrando perspicácia e um domínio exemplar dos temas debatidos, contribuindo de forma significativa para o enriquecimento das discussões e para o prestígio do Agrupamento.

O evento seguiu um programa estruturado em três partes. Na primeira parte, foram apresentados os representantes da entidade parceira e explicadas as regras do processo de eleição. Seguiu-se a segunda fase, que incluiu uma ronda de perguntas aos candidatos, um debate e a leitura de um excerto de texto para avaliar a expressão oral e capacidade de leitura dos participantes. Durante o debate, os candidatos tiveram oportunidade de questionar os seus concorrentes e defender as suas propostas. A terceira e última fase consistiu na eleição da Mesa da Sessão Distrital, onde cada candidato votou em três representantes. O candidato mais votado foi eleito Presidente da Mesa, o segundo, o Vice-Presidente, e o terceiro, o Secretário.

No final da sessão, o representante da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) anunciou oficialmente os eleitos e as respetivas escolas de origem. Esta iniciativa do Parlamento dos Jovens visa promover a participação cívica e democrática entre os estudantes, incentivando o debate e o pensamento crítico sobre temas relevantes para a sociedade.

Pel’O Parlamento dos Jovens,
Miguel Vieira (Docente de Geografia)

Carnaval na EB de Corvite

No âmbito dos nossos projetos DesafiAR-TE (Plano Nacional das Artes/ Projeto Cultural de Escola) e PAL (Plano de Ação para a Leitura), os professores apelaram à colaboração dos Encarregados de Educação na confeção total ou parcial da fantasia do seu educando: uma personagem de uma história infanto-juvenil. Registaram-se fantasias muito originais e criativas. As crianças também revelaram os seus dotes artísticos, na construção de máscaras aos moldes de Pablo Picasso!

Na sexta-feira, 28 de fevereiro, mantendo a tradição, toda a Comunidade escolar desfilou alegremente pelas ruas da freguesia de Corvite.

Dia Mundial da Baleia

No dia 19 de fevereiro comemorou-se o Dia Mundial da Baleia e, para consciencializar a importância desses mamíferos marinhos e a necessidade de sua preservação, os alunos do 4.º ano da EB de Corvite, após uma pesquisa, realizaram um Powerpoint sobre o tema. Em grupo, apresentaram à turma o trabalho desenvolvido.