Entrevista a Gonçalo Alves

Gonçalo Alves nasceu a 26 de julho de 1993. Com apenas um ano e meio já patinava. Iniciou-se no Famalicense, mas teve de mudar-se para Lisboa, em 2007, jogando no Sporting Clube de Portugal, ao comando do seu pai, Quim Zé, com quem trabalhou no Futebol Clube do Porto e Famalicense.

Em 2012, transferiu-se para o Oliveirense e, três anos depois, para o Futebol Clube do Porto. Na altura, já era um dos melhores hoquistas portugueses. No Futebol Clube do Porto, ganhou tudo o que tinha para ganhar e na seleção nacional não foi diferente.

Porquê escolher este desporto, hóquei em patins?

Bem, eu sou descendente de uma família com tradições na modalidade e tive o incentivo do meu tio Paulo Alves, que tinha como amigo o António Livramento, o melhor jogador de hóquei de todos os tempos. E claro, o meu pai, que foi um dos meus treinadores e que me ajudou muito a tornar-me no jogador que sou hoje. Foi determinante na minha carreira. Também a minha mãe, por incrível que pareça, me apoiava. Com uma família que adora hóquei, foi fácil escolher este magnífico desporto.

Sporting Clube de Portugal, por que motivo não o deixou antes dos sub-17, tendo tido melhores propostas?

Mesmo depois de eu ter sido Bicampeão Europeu de sub-17 e Campeão Europeu em sub-20, eu quis fazer algo pelo Sporting: levar o clube à primeira divisão, mesmo tendo muito boas propostas de outros clubes, nacionais e internacionais.

Por que motivo preferiu o Futebol Clube do Porto?

Eu escolhi juntar-me ao FC Porto porque foi onde sempre quis estar, e onde jogou o meu tio Paulo Alves, entre 1998 e 2003.

Qual é a sensação de ser um dos melhores marcadores de todos os tempos?

É incrível estar ao lado de nomes como António Livramento, Carlos Nicolia, Hélder Nunes e muitos outros.

O golo sempre foi muito especial para mim, é o finalizar de uma jogada trabalhada por toda a equipa. Gosto muito de marcar golos, sou avançado e tenho sempre essa motivação para marcar. No entanto, também fico feliz por marcarem outros colegas. Não há ninguém que não se sinta bem quando marca.

Tiago Gouveia – 8.ºB | Clube dos Jornalistas