Com o lema “Experimentar para Aprender Mais”, a Escola de Deserto, em Prazins St.º Tirso, inaugurou, na manhã desta quinta-feira (dia 24), o seu Clube de Ciência. Este projeto resultou da concretização de um sonho comum do corpo docente desta escola e da Associação de Pais e Encarregados de Educação.
Com o Clube de Ciência Viva, da Escola Básica e Secundária Arqueólogo Mário Cardoso, escola sede do Agrupamento, a dar os primeiros passos, desde a sua aprovação, no final do ano letivo anterior, assistimos ao despertar de uma excelente oportunidade, nesta escola e para toda a sua comunidade, de verem reconhecidos os benefícios do Estudo da Ciência no Desenvolvimento Infantil. Falamos, por exemplo, da compreensão do mundo e da explicação dos fenómenos da Natureza, da promoção do “ensinar a pensar” e a desenvolver o raciocínio das crianças, do estímulo da criatividade e o incentivo no prazer da descoberta, tornando a aprendizagem muito mais interessante e desafiante.
Esta cerimónia contou com a presença de todas as crianças do Pré-Escolar e alunos do 1º Ciclo, as docentes e as assistentes operacionais, o Diretor do Agrupamento, Dr. Artur da Silva Monteiro, o adjunto do Diretor, Prof. João David, o Eng. Jorge Pereira (Adjunto do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Guimarães), o Dr. Sérgio Silva (Diretor Executivo do Centro Ciência Viva de Guimarães), o Dr. Carlos Pereira (Diretor Executivo do Laboratório da Paisagem de Guimarães), o Sr. Carlos Borges (Presidente da Junta de Freguesia de Prazins Santo Tirso e Corvite), bem como os representantes da Associação de Pais.
Como não podia deixar de ser, esta cerimónia começou com a apresentação das motivações que levaram à criação deste Clube, pelos Presidente e Vice-Presidente da Associação de Pais, bem como, dos projetos que já se iniciaram, como o “Aquário de Água Doce”, a “Estação Meteorológica” e “Corredor da Ciência”, equipado com o material de Laboratório angariado pela Associação de Pais junto de empresas mecenas desta freguesia.
Todos os convidados, representantes das instituições já elencadas, prestaram o seu tributo aos proponentes desta iniciativa e elogiaram a criação deste Clube de Ciência, reconhecendo que esta aposta no desenvolvimento da cultura científica terá resultados concretos nas crianças e alunos, num futuro muito próximo.
Foi, ainda, apresentado o projeto da “Cápsula do Tempo”, na qual serão colocados artefatos significativos das vivências da comunidade educativa, no âmbito do Clube da Ciência, recolhidos ao longo do ano letivo. Como artefatos entenda-se um diário de atividades, fotografias de momentos únicos, desenhos e objetos criados pelas crianças, entre outros. No último dia de aulas, todo esse manancial de materiais serão colocados numa cápsula em aço inoxidável, totalmente selada e enterrada, na presença da comunidade escolar, num local que ficará devidamente identificado, podendo, apenas ser aberta daqui a 25 anos.
Projeto que se preze necessita de uma mascote e este Clube, apresentou, o “Desertão”, totalmente desenhado pelas crianças da Escola de Deserto e que as irá acompanhar em todas as atividades e descobertas.
A cerimónia protocolar terminou com o descerramento da placa do Clube de Ciência, pelo Diretor e pela Coordenadora de Estabelecimento, a educadora Graça Morais e de um lanche proporcionado pela Escola e pela Associação de Pais.
As atividades prosseguiram com a realização de 3 aulas experimentais, desenvolvidas pelos técnicos do Laboratório da Paisagem, nos vários níveis de ensino, utilizando materiais e equipamentos do Clube de Ciência, no âmbito do programa “Ser Cientista por um dia”. As crianças, mais do que ouvir e ler, puderam aplicar o método científico. Demonstraram sempre uma enorme curiosidade, entusiasmo e, acima de tudo, puderam vivenciar as atividades, já com olhos de cientista.